segunda-feira, 26 de maio de 2008
OBJETO DIRETO E INDIRETO #)
Objeto direto
- vem sempre associado a um verbo transitivo;
- liga-se ao verbo sem preposição, exigida por este;
- indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação verbal.
Ex.: Maria vendia doces.
sujeito v.trans. direto obj.direto
As crianças esperavam os pais.
sujeito v. trans.direto obj.direto
Objeto direto preposicionado
O objeto direto pode vir precedido de preposição: é chamado objeto direto preposicionado. Tal preposição ocorre por razões várias e não pela exigência obrigatória do verbo.
Ex.: Estimo aos meus colegas. ( estimar: verbo transitivo direto, a preposição surge como um recurso enfático e não porque o verbo a exija.)
Objeto indireto
- vem sempre associado a verbo transitivo;
- liga-se ao verbo através de preposição exigida por este;
- indica o paciente ou o destinatário da ação verbal.
Ex.: Davi gosta de música.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
A professora não confia em seus alunos.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
Núcleo do objeto
O núcleo do objeto é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo).
a) substantivo: Ana comprou chocolate.
sujeito v. trans. direto obj.direto
b) pronome substantivo: O chefe confia em nós.
sujeito v. trans.indireto obj.indireto
c) palavra substantivada: Ele esperava um tchau.
sujeito v. trans.direto obj. direto
O objeto pode ser constituído por pronome oblíquo:
- os pronomes o, a, os, as atuam como objeto direto.
v.trans.direto
Ex.: O pai deixou-as na escola.
obj.direto
- os pronomes lhe, lhes atuam como objeto indireto.
v.trans.indireto
Ex.: A notícia interessava-lhes.
obj.indireto
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem atuar como objetos diretos ou indiretos, de acordo com a transitividade verbal.
v.trans.direto
Ex.: Elegeram-me representante da classe.
obj.direto
v. trans. direto e indireto
Mostraram-nos um mundo inacreditável.
obj.indireto obj.direto
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola
APOSTO :@
Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto adnominal, mas que, no entanto sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de forma isolada, ora entre vírgulas, ora separado por uma única vírgula no início ou no final de uma oração ou ainda por dois pontos.
Existem sete tipos de aposto: O aposto explicativo, o aposto enumerativo, o aposto especificativo, o aposto distributivo, aposto oracional, aposto comparativo e o aposto recapitulativo (resumidor). Na norma culta é permitido utilizar qualquer um dos apostos também entre parênteses ou entre dois travessões.
Aposto explicativo
É aquele que explica o termo anterior.
Exemplo:
A Wikipédia, uma enciclopédia virtual, é a mais nova ferramenta para um conhecimento irrestrito e de fácil acesso.
Aposto enumerativo
É aquele utilizado para enumerar dados relacionados ao termo anterior.
Exemplo:
Sergio possui quatro filhas: Carol, Stefanie, Vitoria e Georgia.
Aposto especificativo
É aquele que especifica um lugar. Pode ser utilizado sem vírgulas.
O melhor carnaval é o do Rio de Janeiro, cidade maravilhosa.
Aposto distributivo
É aquele que distribui as informações de termos separadamente. Geralmente utilizado com ponto e vírgula.
Exemplo:
Enrique e Núbia moram no mesmo país; esta no estado de São Paulo, e aquele, no estado do Paraná.
Aposto oracional
É o aposto que possui um verbo.
Exemplo:
Desejo uma única coisa: que a Wikipédia atinja 300 mil verbetes ainda este ano.
Aposto Recapitulativo (resumidor)
É o aposto que recapitula toda a oração.
Trocar fraldas, amamentar, limpar o nariz, acordar de noite, tudo exige paciência.
Aposto Comparativo
É o aposto que compara.Geralmente entre vírgulas.
A inflação, monstro devorador dos salários, é sempre uma ameaça à estabilidade econômica do país.
vocativo ;]
Dentro da sintaxe, o vocativo é um termo de natureza exclamativa, que tem como função chamar alguém ou alguma coisa personificada.
Exemplos..
"Tenho certeza, amigos, que isso vai acabar bem."
"Ide lá, rapazes!"
"Paulo,venha cá."
adjunto adnominal e adverbial :)
Os adjuntos adnominais não determinam ou especificam o nome. Eles apenas conferem uma nova informação ao nome e por isso são chamados de modificadores.
Adjunto adverbial
O adjunto adverbial é um termo acessório da oração cuja função é complementar um verbo intransitivo, ou seja, um verbo que tem sentido pleno, completo, ou um verbo transitivo, aquele que possui um complemento.
Exemplo:Choveu Ontem
O termo grifado, no caso, sob uma análise sintática, é um adjunto adverbial, visto que complementa um verbo intransitivo, de sentido pleno, que no caso é o verbo "chover". Já numa análise morfológica, o termo ontem passa a ser categorizado como um advérbio composto pela própria palavra, ou seja, os adjuntos adverbiais tem que ter obrigatoriamente um verbo.
Complemento Nominal :D
Dá-se o nome de complemento nominal ao termo que complementa o sentido de um nome ou um advérbio, conferindo-lhe uma significação completa ou, ao menos, mais específica.
Como o complemento nominal vem integrar-se ao nome em busca de uma significação extensa para nome ao qual se liga, ele compõe os chamados termos integrantes da oração.
São duas as principais características do complemento nominal:- sempre seguem um nome, em geral abstrato;- ligam-se ao nome por meio de preposição, sempre obrigatória.
Os complementos nominais podem ser formados por substantivo, pronome, numeral ou oração subordinada completiva nominal.
Exemplo:
- Meus irmãos têm loucura por surf.
substantivo
- O desejo dela era cantar profissionalmente.
pronome
- A felicidade de uns, é a tristeza de outros.
numeral
domingo, 18 de maio de 2008
conjunções :D
Classificação das conjunções
O estudo das conjunções é bastante amplo e foi portanto dividido de acordo com a sua classificação formal. Segue a lista dos tipos de conjunções:
Conjunção subordinativa
Liga orações dependentes a uma oração principal cujo sentido é incompleto.
Serve para introduzir uma oração que funciona como sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto de outra oração.
Integrantes
São duas: que e se. Quando o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando incerteza, se:
- Afirmo que sou estudante.
- Não sei se existe ou se dói.
- Espero "que" você não demore
OBS:Uma forma de identificar quando o ´´se`` e o ´´que`` são conjunção integrante ,podemos substitui-los por ´´isso`` ,´´isto`` e ´´aquilo``. Exemplo:
- Afirmo que sou estudante.(Afirmo isto)
- Não sei se existe ou se dói.( Não sei ´´isto`` existe ou ´´aquilo`` dói.)
- Espero "que" você não demore(Espero isto)
Adverbiais
As adverbias podem ser classificada de acordo com o valor semântico que possuem.Assim pode ser:
Conjunção causal
Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.
- Dona Luísa fora para lá porque estava só.
- Como o calor estivesse forte, pusemo-nos a andar pelo Passeio Público.
- Como o frio era grande, aproximou-se das labaredas.
Conjunção comparativa
Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma comparação. Indica COMPARAÇÃO entre dois membros.
- Era mais alta que baixa.
- Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.
- O menino está tão confuso quanto o irmão.
- O bigode do seu Leocádio era amarelo, espesso e arrepiado que nem vassoura usada.
Conjunção concessiva
Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la.
- Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
- É todo graça, embora as pernas não ajudem ..
Conjunção condicional
Iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal.
- Seria mais poeta, se fosse menos político.
- Consultava-se, receosa de revelar sua comoção, caso se levantasse.
Conjunção conformativa
Inicia uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de um pensamento com o da oração principal.
- Cristo nasceu para todos, cada qual como o merece.
- Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial. (Machado de Assis)
Conjunção consecutiva
Iniciam uma oração na qual se indica a conseqüência do que foi declarado na anterior.
- Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.
- Falou tanto na reunião que ficou rouco
Conjunção explicativa
Iniciam uma oração coordenada que explica um fato anterior.
- Reza, que Deus ajuda.
Conjunção final
Iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade da oração principal
- Aqui vai o livro para que o leia.
- Fiz-lhe sinal que se calasse.
- Chegue mais cedo a fim de que possamos conversar.
Conjunção proporcional
Iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal.
- Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos ares.
- Tudo isso vou escrevendo enquanto entramos no Ano Novo.
- O preço da carne aumenta à proporção que esse alimento falta no mercado.
Conjunção temporal
Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo
- Custas a vir e, quando vens, não te demoras.
- Implicou comigo assim que me viu.